Problemas enfrentados pelo Rio de Janeiro no começo do século XIX e XX:
- falta de saneamento básico;
- higiene;
Devido à situação sanitária caótica, o presidente Rodrigues Alves nomeou o sanitarista Oswaldo Cruz como diretor geral do Departamento Federal de Saúde Pública (DGSP) do governo federal que para erradicar a febre amarela decretou:
- vacinar a população contra a varíola;
- melhorar as condições de vida dos habitantes.
Para isso, dia 31 de Outubro de 1904 encaminhou um pedido ao Congresso Nacional a proposta de vacinação chama Lei da Vacina Obrigatória. Mais de 1.500 pessoas foram recrutadas para o combate da Febre Amarela, mas a falta de explicações e de esclareceras dúvidas fez com que os populares se revoltassem.
As chamas “Brigadas Mata Mosquito” formadas por funcionários do Serviço Sanitário
- Invadiam casas e vacinavam as pessoas à força com a ajuda de policiais, além de exterminarem mosquitos e ratos.
Mesmo sofrendo resistência da população, o modelo empregado obteve resultados importantes no controle das doenças epidêmicas, melhorando a situação sanitária e de higiene na cidade do Rio de Janeiro e conseguindo, inclusive, erradicar a febre amarela e a varíola da capital.
A população temia que a vacina fosse uma forma de extermínio das camadas pobres e que estivesse ligada a reformulação do sistema de saúde estava ligado à modernização da cidade (tal política destruiu cortiços e casebres integrantes da região central da cidade para dar lugar a grandes avenidas e ao alargamento de ruas fazendo assim nascer favelas nos morros do Rio de Janeiro e o crescimento demográfico em regiões periféricas).
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